segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Uma noite com muitas histórias

VII ENCONTRO DE CONTADORES DE HISTÓRIAS
"Onde um rio de gente se encontra com um mar de histórias"


No dia 09 de dezembro de 2014 o Centro Cultural Rinha das Artes em Macaé se encheu de histórias com o Grupo HistoriArte e convidados para o VII Encontro de Contadores de Histórias.



   

Alunos do CM Aroeira de Macaé



Participaram nesta noite os alunos do Colégio Municipal do Sana com a peça teatral "O Mágico de Oz" encantando toda a plateia, e ainda convidada especial Márcia Lisboa, escritora, contadora de histórias e Coordenadora do programa de leitura de Rio das Ostras,
Participações especiais do Grupo Patranha e Grupo Na Ponta da Língua de Casimiro de Abreu, Grupo Trupe Cultural de Rio das Ostras, do ator e brincante Anisio Aguilar e Grupo HistoriArte de Macaé.


Palestrante Márcia Lisboa
Coordenadora Programa de Leitura Rio das Ostras










Leila Pereira Mancebo

Coordenadora do Grupo de Referencia de Leitura e Formação de leitores da SEMED/Macaé


Mônica Couto
Subsecretária de Educação para Saúde, Esporte e Cultura
SEMED/Macaé









segunda-feira, 11 de agosto de 2014

           LANÇAMENTO DO PROJETO CULTURAL 2014

                         "CRIADORES DE COMEÇOS"

SEMED/MACAÉ- 11 DE AGOSTO, COM A PARTICIPAÇÃO DA ESCRITORA E CONTADORA DE HISTÓRIAS KIARA TERRA.











01/05/2014
INSCRIÇÕES PRORROGADAS!

Professor(a), ainda dá tempo de participar!
O prazo para inscrições na 4ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa foi prorrogado para o dia 15 de maio!
Os professores devem fazer sua inscrição exclusivamente pela internet no sitewww.escrevendoofuturo.org.br.

Nesta Olimpíada todos ganham!
Todos os inscritos passarão ou continuarão a receber, no endereço da escola, a revista “Na Ponta do Lápis” e poderão fazer parte do Portal Escrevendo o Futuro, tendo acesso a material didático exclusivo – cadernos virtuais, livros de orientação, coletâneas de textos, áudios – desenvolvidos especialmente no âmbito do Programa.

Quem pode participar?
Professores da rede pública e seus alunos, nos gêneros:
PoemaMemórias LiteráriasCrônicaArtigo de Opinião

5º e 6º anos (4ª e 5ª séries) do Ensino Fundamental

7º e 8º anos (6ª e 7ª séries) do Ensino Fundamental

9º ano (8ª série) do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio

2º e 3º anos do Ensino Médio


Contamos com sua participação!


Está com dificuldade para fazer sua inscrição?
Ligue para nossa Central de Atendimento:
0800 771 9310

Inscrições de professores e adesões de secretarias de educação:
www.escrevendoofuturo.org.br





segunda-feira, 4 de agosto de 2014

                   
                    A IMORTALIDADE DAS PALAVRAS


Imortal. Palavra que descreve bem o sentimento que fica em nossos corações pelo falecimento de nossos grandes autores neste mês de julho. Triste mês para a Literatura brasileira. Fica para nós o legado de Ivan Junqueira, João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e Ariano Suassuna. 
Neste mês de julho, a palavra imortal esgotou o sentido de “inesquecível”. Quatro gênios da genuína arte escrita brasileira a tomaram por empréstimo em vida, e se tornaram paradoxos na morte. A imortalidade subsiste nas palavras. Perpétuas elas serão, em si mesmas e além, através do conhecimento que transmitiram. E não o contrário. Podemos nos sentir orgulhosos daquilo que ainda podemos beber da inesgotável fonte que esses mestres da literatura nos deixaram, a eles dedicamos este post de nosso blog.
Ivan Junqueira - Jornalista, poeta, tradutor, ensaísta e crítico literário. Ocupante da cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras. Recebeu diversos prêmios literários, entre eles o Jabuti, em 1995. Falecido em 3 de julho de 2014. Conhecido também como “o poeta do pensamento”. 
João Ubaldo Ribeiro - Jornalista, escritor, roteirista, professor. Ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras. Recebeu diversos prêmios literários, entre eles o Camões, em 2008. Falecido em 18 de julho de 2014. Conhecido como “o contador de histórias”. 
Rubem Alves – Escritor, educador, teólogo e psicanalista. Autor de diversas obras, entre crônicas, ensaios, contos e livros sobre educação, religião e de literatura infantil. Falecido em 19 de julho de 2014. Conhecido também como “o professor de espantos”. 
Ariano Suassuna - Romancista, dramaturgo, ensaísta, poeta, professor e defensor da cultura do nordeste. Ocupante da cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras. Membro da Academia Pernambucana de Letras e também da Academia Paraibana de Letras. Falecido em 23 de julho de 2014. Também conhecido como “o cavaleiro do sertão”. 
O que há em comum entre o poeta do pensamento, o contador de histórias, o professor de espantos e o cavaleiro do sertão? Além de escritores brasileiros, falecidos em julho de 2014 e, à exceção de Rubem Alves, membros da Academia Brasileira de Letras, todos são legítimos protagonistas da literatura brasileira. “São”, não “foram”. Os protagonistas se tornam conhecidos pelos seus feitos e lembrados pelo que são. Porque não há tempo que interfira na sua condição de imortais para os seus leitores. 
Para encerrar esse texto, convido vocês a conhecerem um poema inédito de Ivan Junqueira. 
Em vida, a imortalidade. Enfim, a liberdade. 
Descansem em paz, mestres.


A imortalidade
O que é a imortalidade?
Um sopro que nos carrega
para os confins da orfandade,
onde o espírito se nega
e de si já não recorda
após a última entrega?
Que luz é a que nos acorda
quando a morte, em dada hora,
bate à porta e chega à borda
do ser que se vai embora,
mas crê que não vai de todo,
pois do invólucro que fora
algo fica em meio ao lodo
que lhe veste o corpo morto
com a púrpura do engodo?
E o que cabe ao que foi torto
e nunca exigiu conserto?
Irá chegar a algum porto?
Será que na alma um aperto
não lhe purgou a maldade
quando do fim se viu perto?
O que é a imortalidade?
Uma insígnia, uma medalha
com que se louva a vaidade?
Ou não será a mortalha
que te poupa só a cara
escanhoada a navalha?
Será talvez a mais rara
das obras que publicaste
ou da crítica a mais cara?
Será isto, já pensaste,
a herança em que se resume
o que aos amigos deixaste?
Esquece. Sente o perfume
de algo que se fez distante:
a mão de uma criança, o gume
de seu olhar penetrante
quando viu, no ermo do cais,
que o tempo que segue adiante
é o mesmo que volta atrás
e confunde a realidade,
e a desmantela, e a refaz.
É isto a imortalidade:
esse eterno e estranho rio
que corre em ti e te invade.
E o mais é só o pavio
de um lívido círio que arde
no insuportável vazio
que enche toda a tua tarde.



segunda-feira, 23 de junho de 2014

Histórias em todos os lugares


A contribuição da contação de histórias para a relação da criança com a leitura



Já não é de hoje que os contadores de histórias vêm ocupando cada vez mais os espaços na sociedade leitora contemporânea modificando, muitas vezes, o ambiente formal das bibliotecas, teatros, livrarias, museus, escolas e salas de espetáculos.

Qualquer que seja o espaço físico, as sessões de contos são concorridas, o que demonstra o gosto de crianças e adultos por ouvir histórias. Ou seria apenas o desejo momentâneo de poder sonhar em ser algo que não somos, acreditar no impossível, desligar-se por alguns instantes da dureza da realidade da vida?



Se tudo isso é verdade, é verdade, também que a escola, como um dos espaços sociais por onde o indivíduo transita durante parte de sua vida, não pode ficar isolada desse contexto. Pode e deve ser o espaço da palavra dita. Com isso, os professores, com o poder do verbo, podem também contar histórias, fazer a ponte entre o leitor e o livro e criar um elo imaginário, possibilitando o aprendizado do conhecimento. Conhecer é apropriar-se, e só contamos o que conhecemos, o que se torna nosso e queremos compartilhar com o outro.

No passado, a arte de contar, era atribuída aos chefes de tribos, negras e negros velhos dos engenhos, avós, pais e mães, no sentido de transmitir aos demais, pela oralidade, as histórias de um povo, os conhecimentos, e toda a cultura apreendida por eles que sobreviveram por um longo tempo. Hoje essa realidade modificou-se.



Sabemos também que a atividade de contação de histórias é de natureza cultural, artística e lúdica sim, mas é também pedagógica e pode estar ao alcance do professor na sala de aula, como instrumento de trabalho. E não só do professor de Língua Portuguesa ou de Literatura, mas de todos que desejam encontrar um novo caminho para o aprendizado do aluno e, consequentemente, a formação do aluno leitor. Constatamos, também, por vários estudos, que o professor, o qual utiliza de tal recurso em sala de aula, aguça a imaginação dos leitores-ouvintes, desenvolve a capacidade cognitiva de percepção do livro como instrumento de informação e, muitas vezes, de liberdade para ele próprio.



O "contar história" contribui para aquisição da linguagem, estimula a observação, a imaginação, facilita a expressão de idéias, além de ajudar cognitivamente nas estruturas mentais e elaborações de conceitos de base psíquicas, pois fornece elementos para a imaginação. O ato de contar uma história, além de ser uma atividade lúdica, auxilia a criança a organizar o discurso com coerência, socializar, educar, informar. Trabalha a emoção, além de ajudar na construção de si mesmo. Quem conta cria no ouvinte um clima mágico que, por instantes, prende a sua atenção e faz com que ele apreenda o que o contador diz. Então porque não fazer assim com os conteúdos didáticos que temos que ensinar? Por que não podemos encontrar uma fórmula de dizer que nos faça bem e ao aluno também? Quem sabe assim não resolveremos alguns problemas graves enfrentados na escola hoje, como falta de interesse do aluno (e do professor), repetência, evasão, violência e desrespeito?



O professor contador pode ser um instigador de novas descobertas e novos conhecimentos, uma nova forma de ensinar e de aprender. deve despertar em si primeiro o desejo de conhecer o livro, a leitura, e fazer isso paralelamente com o aluno. sem receitas prontas, mas com formas reinventadas. Os contos inventam o mundo diferente, a leitura também faz isso. Faz nascer o leitor, ou apenas desperta aquele que estava adormecido.





Lúcia Fidalgo

Escritora; Bibliotecária; Professora e
Mestre em Educação; Conselheira do Conselho Regional de Biblioteconomia-RJ.
www.luciafidalgo.com

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Histórias de Macaé estão no Livro "Bú Histórias de Medo e Coragem

Escolas Municipais participantes do Projeto Bú Histórias de Medo e Coragem do Programa Endesa Brasil em 2013 com apoio do Ministério da Educação receberam no dia 13 de junho de 2014 na SEMED em Macaé o Livro com as histórias finalistas dos alunos de 4º e 5º anos  de vários municípios do Brasil e Macaé está entre os  classificados.



segunda-feira, 26 de maio de 2014

Durante o mês de maio, o Grupo Historiarte participou de inúmeros eventos, como o Dia E - da faculdade Estácio; Grupo Tapetes Contadores; Literarte, promovido pela SEMED; e a Feira de Responsabilidade Social.





segunda-feira, 19 de maio de 2014

quarta-feira, 14 de maio de 2014

INAUGURAÇÃO DA SALA DE LEITURA - SEMED
Inauguramos, no último dia 12 de maio, nossa tão sonhada Sala de leitura do Grupo de Referência de Leituras e Formação de Leitores. Tivemos Contações de Histórias, apresentação de músicos, recitação de textos e muita, muita alegria em ver nosso esforço se concretizando em um ambiente agradável e receptivo na SEMED - Macaé




terça-feira, 13 de maio de 2014



CONVITE: Oficina “Conpet na Escola”

O Conpet (Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural) foi Criado por Decreto Presidencial em 18 de julho de 1991 e tem a PETROBRAS como responsável pela Secretaria Executiva do Programa fornecendo apoio de infra-estrutura administrativa, suporte técnico e financeiro na sua execução.

O Programa tem como objetivo geral promover a conscientização da população sobre a importância da racionalização do uso dos derivados do petróleo e do gás natural e estimular a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico em busca da eficiência energética.

Um dos produtos do Programa, o “Conpet na Escola” mantém um canal de comunicação permanente com os educadores das escolas participantes, pois entende-se ser esta a maneira mais eficaz e permanente de internalizar, a médio prazo na sociedade brasileira, a preocupação com o uso eficiente dos derivados de petróleo e do gás natural.

A Proposta das Oficinas do “Conpet na Escola” é trabalhar com os educadores os conceitos de energia, meio ambiente e sociedade e seus inter-relacionamentos, de maneira dinâmica e inovadora. Esses inter-relacionamentos trazem novos paradigmas para a sociedade brasileira na medida em que propõem uma reeducação de hábitos e costumes para os estudantes no ambiente em que estão receptivos: a escola.  As Oficinas têm duração de 08 horas sua programação aborda os seguintes temas:

- O petróleo: cadeia de Exploração, Produção, Refino e Distribuição de Petróleo e seus Derivados;
- Geopolítica do petróleo;
- Energias Alternativas;
- O impacto ambiental para produção de energia;
- Implantação do conteúdo do Conpet nas escolas.

O material e almoço são oferecidos pelo Conpet, sem qualquer custo para os participantes, que receberão certificado de conclusão da Oficina.   Confira a programação:

Local: Auditório da Coordenação Geral de Centros Administrativos
Av. Presidente Feliciano Sodré, 534, Centro, Macaé (ao lado antigo Hotel Ouro Negro).

Data: 15 de maio de 2014

Programação:

08h30
Chegada ao local
08h45
Abertura/Início da Oficina
11h00
Intervalo
12h30
Almoço
13h45
Retorno
15h30
Intervalo
17h00
Encerramento

Observação:
- O local do almoço será informado no dia da oficina.  O Custo desta alimentação será da Petrobras.
- Os professores que necessitarem de declaração com justificativa de participação a receberão no local da Oficina (O certificado não é entregue no mesmo dia).
  




OFICINA CONPET NA ESCOLA

FICHA DE INSCRIÇÃO

NOME:

TELEFONE:

EMAIL:
ESCOLA:

DISTRITO/BAIRRO:

CARGO:

DISCIPLINA/PERÍODO:


A ficha de inscrição deverá ser preenchida e devolvida na Sala 220 da Secretaria Municipal de Educação. Mais Informações no telefone (22) 2796-1731 ramal 216, de 08h às 17 horas.




segunda-feira, 5 de maio de 2014

NÃO PERCA ESTA CHANCE!

INSCRIÇÕES PRORROGADAS

 

Professor(a), ainda dá tempo de participar!

O prazo para inscrições na 4ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa foi prorrogado para o dia 15 de maio!
Os professores devem fazer sua inscrição exclusivamente pela internet no site www.escrevendoofuturo.org.br.
 
Nesta Olimpíada todos ganham!
Todos os inscritos passarão ou continuarão a receber, no endereço da escola, a revista “Na Ponta do Lápis” e poderão fazer parte do Portal Escrevendo o Futuro, tendo acesso a material didático exclusivo – cadernos virtuais, livros de orientação, coletâneas de textos, áudios – desenvolvidos especialmente no âmbito do Programa.
 
Quem pode participar?
Professores da rede pública e seus alunos, nos gêneros:
PoemaMemórias LiteráriasCrônicaArtigo de Opinião
 
5º e 6º anos (4ª e 5ª séries) do Ensino Fundamental
 
7º e 8º anos (6ª e 7ª séries) do Ensino Fundamental
 
9º ano (8ª série) do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio
 
 
2º e 3º anos do Ensino Médio
  
Está com dificuldade para fazer sua inscrição?
Ligue para nossa Central de Atendimento:
0800 771 9310
 
Inscrições de professores e adesões de secretarias de educação:
www.escrevendoofuturo.org.br

segunda-feira, 28 de abril de 2014

  OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA

O período de inscrições e adesões da 4.ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa termina no dia 30 de abril!
Informamos que os participantes de edições anteriores não estão automaticamente inscritos. Todos devem fazer sua inscrição exclusivamente pela Internet, no portal www.escrevendoofuturo.org.br.
Quem pode participar?
Professores da rede pública e seus alunos, nas categorias:
PoemaMemórias LiteráriasCrônicaArtigo de Opinião

5º e 6º anos (4ª e 5ª séries) do Ensino Fundamental

7º e 8º anos (6ª e 7ª séries) do Ensino Fundamental

9º ano (8ª série) do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio

2º e 3º anos do Ensino Médio

 Nesta Olimpíada todos ganham!
Todos os professores inscritos passam a receber gratuitamente, no endereço da escola, a revista “Na Ponta do Lápis” e podem fazer parte do Portal Escrevendo o Futuro, tendo acesso a material didático exclusivo – cadernos virtuais, livros de orientação, coletâneas de textos, áudios – desenvolvidos especialmente no âmbito do Programa.

Central de Atendimento:
0800 771 9310
Inscrições até 30 de abril em:

www.escrevendoofuturo.org.br 

quarta-feira, 16 de abril de 2014


EM ABRIL O LIVRO ESTÁ EM FESTA

 
    No dia 18 de abril se comemora o Dia Nacional do Livro Infantil, também conhecido como Dia de Monteiro Lobato. O dia 18 de abril foi escolhido como Dia Nacional do Livro Infantil por ser a data do nascimento de Monteiro Lobato, um colosso da literatura infantil brasileira.
 


 
    O Dia Internacional do Livro e dos Direitos Autorais, 23 de abril, é comemorado para estimular a reflexão sobre a leitura, a indústria de livros e a propriedade intelectual (direito sobre a criação de obras científicas, artísticas e literárias).

    A data foi instituída em 1995,  pela Unesco – organização voltada para a Educação, Ciência e Cultura, que integra as Organização das Nações Unidas. A escolha do Dia do Livro não foi aleatória: em 23 de abril de 1616 faleceram Cervantes e Shakespeare, dois destaques da literatura universal.

   O Dia do Livro é, portanto, uma oportunidade de render uma homenagem mundial ao livro e aos seus autores, motivar a descoberta do prazer da leitura e reconhecer a contribuição dos escritores para o progresso social e cultural.

   A ideia dessa celebração surgiu na Catalunha (Espanha), onde, nessa data, tradicionalmente, dá-se uma rosa ao comprador de um livro.

 
 

A história do livro: do papiro ao computador


    A história do livro é  ligada ao contexto político e econômico e à história de correntes de pensamento e religiões. Também é influenciada por inovações técnicas que permitiram o aprimoramento da conservação dos livros, do acesso à informação, da facilidade em manusear e produzir as obras.
    Começa na Antiguidade, com o surgimento da escrita e, mais tarde, do papiro (que originou o termo livro), do pergaminho e do códice (quando se começou a pensar no livro como objeto).
    Na Idade Média, o livro sofre, na Europa, as conseqüências do excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado um objeto de salvação. Apareceram nessa época os textos didáticos, destinados à formação dos religiosos.
   O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco, pontuação no texto e letras maiúsculas. Surgem também os índices, sumários e resumos.
   Na categoria de gêneros, além do didático, aparecem os florilégios (coletâneas de vários autores), os textos auxiliares e os textos eróticos. Progressivamente, aparecem livros em línguas nacionais, rompendo com o monopólio do latim na literatura. E o papel passa a substituir o pergaminho.
    Mas a invenção mais importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV. Consistia originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro. Os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias.
    Em 1405, surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora de tipos móveis, mas a tecnologia que provocaria uma revolução cultural moderna foi desenvolvida por Johannes Gutenberg.
    Na Idade Moderna, no Ocidente, em 1455, Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis. O primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Com o surgimento da imprensa, desenvolveu-se a técnica da tipografia, que teve o italiano Aldus Manutius como um de seus mais importantes nomes.
    Ele foi importante na evolução do projeto tipográfico, que hoje chamamos de design gráfico ou editorial. Nessa época aparecem livros cada vez mais portáteis, inclusive os livros de bolso, com novos gêneros, como o romance, a novela e os almanaques.
    Na Idade Contemporânea, cada vez mais aparece a informação não-linear, seja por meio dos jornais, seja da enciclopédia. A indústria editoral é influenciada por novas mídias: os registros sonoros, a fotografia e o cinema. O acabamento dos livros tem grandes avanços. Surgem as edições de luxo.

    Livro eletrônico
    Em fins do século XX surgiu o livro eletrônico, ou seja, o livro num suporte eletrônico, o computador. Ainda é cedo para dizer se o livro eletrônico é um continuador do livro típico ou uma variante, mas vem ganhando espaço como mídia, o que de certo modo amedronta os amantes do livro típico – os bibliófilos.

    Existem livros eletrônicos disponíveis tanto para computadores de mesa quanto para computadores de mão.   
    A leitura num suporte de papel é cerca de 1,2 vez mais rápida do que em um suporte eletrônico, mas pesquisas vêm sendo feitas no sentido de melhorar a visualização dos livros eletrônicos.

Fonte: Wikipédia
 UMA HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DO LIVRO
PARABÉNS!
O LIVRO FALA E A ALMA RESPONDE
 
Vídeo: "Os fantásticos livros voadores do Senhor Lessmore"
Fonte: You Tube